Começou o XVII Congresso Paulista de Medicina do Sono!

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A Ortobom está sempre comprometida com a pesquisa e desenvolvimento de novas alternativas que promovam boas noites de sono. Por isso, é uma das patrocinadoras do XVII Congresso Paulista de Medicina do Sono, o tradicional evento tem como objetivo a atualização científica nos principais distúrbios da área. Este está acontecendo no Milenium Centro de Convenções, em São Paulo (SP), durante sexta e sábado, 3 e 4 de maio, organizado pelo Comitê Científico de Sono da Associação Paulista de Medicina (APM).
Este é um congresso anual, que reúne especialistas do sono de todo o Brasil, além de pessoas de outras áreas que tenham interesse. O evento traz temas tanto básicos como avançados, espalhando o conhecimento da área. Este ano, traremos muitas novidades de apneia, insônia, síndrome de pernas inquietas, pediatra e sono etc. É uma excelente oportunidade de se atualizar”, afirma Rosa Hasan, presidente do Congresso.

Dificuldades no sono são queixas constantes em consultórios médicos. A ausência de uma rotina adequada para dormir contribui demais para esse cenário. Entre os principais distúrbios, estão a insônia e a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS).

Alguns dos sintomas imediatos de noites mal dormidas são o cansaço, a alteração de humor e a falta de concentração, com consequências à piora da qualidade de vida. Além disso, os distúrbios do sono constituem fatores de risco às doenças cardiovasculares, obesidade e depressão.

Segundo Rosa Hasan, neurologista e especialista em Medicina do Sono, a despeito de as pessoas não darem a atenção necessária à questão, a dificuldade durante o sono é um problema sério de saúde.

A incidência cada vez maior desse tipo de distúrbio preocupa os médicos. O estudo Episono da Universidade Federal de São Paulo, feito com polissonografias – exame que mede a atividade respiratória, muscular e cerebral durante o sono, mostra que 32,6% dos paulistanos possuem algum grau de apneia do sono, doença caracterizada pela obstrução das vias aéreas, causando paradas da respiração enquanto a pessoa dorme. Esse transtorno aumenta o risco de AVC, infarto e pressão alta.

“É um número bem alto. Com certeza falta informação e muitos não imaginam que são portadores. Mas acontece de o paciente estar ciente do problema e não dar a atenção necessária. Por isso é indispensável que a população saiba que hoje em dia já existem médicos especializados e capacitados para tratamentos efetivos. Não dá para deixar para lá uma disfunção dessas. Se não tratados, podem acarretar consequências graves”, pontua Rosa, que também é presidente do XVII Congresso Paulista de Medicina do Sono.

Há tratamentos que vão desde medicamentos até mudanças de hábitos. Isso porque problemas relacionados ao sono em distintas oportunidades são estimulados pelo ambiente e influências externas. Pessoas que trabalham em período noturno ou que não possuem uma rotina regular para dormir acabam sendo mais vulneráveis.

Serão mais de 20 palestras, que tratarão de assuntos como insônia, efeito de medicamentos, diagnóstico e distúrbios respiratórios, entre outros. Ao fim do sábado, também haverá uma sessão interativa com a apresentação de três casos clínicos.

Fonte: Associação Paulista de Medicina


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