No quarto e último episódio do programa Bem-Estar Noite e Dia, nossa especialista Carol Barcellos, fala da relação entre o sono e a maternidade.
No episódio vamos descobrir que desde a gravidez, o sono da mãe começa a se transformar, e a falta de sono pode afetar até mesmo o bebê: chegando até mudar o gosto do leite materno.
E também qual técnica que pode ajudar a descansar mesmo estando acordado.
A troca de carinho entre mãe e bebê durante a amamentação é única e cria um laço indescritível. E além do momento de afeto, o leite materno tem todos os nutrientes necessários para que o recém-nascido cresça e se desenvolva. Até os seis meses de vida, não é indicado oferecer nada além do que isso.
A introdução precoce de alimentos só causa prejuízos: interfere na absorção de nutrientes do leite, aumenta riscos de reações alérgicas e sobrecarga do sistema imune. Exemplos comuns de problemas causados por conta disso são otite, refluxo, diarreia e até mesmo alteração do sono dos pequenos.
A partir do sexto mês é possível complementar a alimentação do bebê – ou seja, o leite materno ainda é consumido, mas alguns alimentos passam a fazer parte do cardápio. Experimente frutas, legumes, carnes magras, turbéculos e leguminosas. Em contrapartida, evite trigo, amendoim, soja, leite de vaca e derivados, conservantes. Evite ainda sal, açúcar e mel. Esses são alimentos com um maior potencial alergênico.
A grande dica é: alimente o seu bebê com leite materno pelo máximo de tempo possível. Além de uma proteção genuína, o tempo em que você pode vê-lo adormecer ao amamentar passa muito rápido. Aproveite!
Além da expectativa pela chegada do bebê, as grávidas precisam ter atenção redobrada com a sua saúde. Nesse estado, repensar o cardápio para uma alimentação mais balanceada e que, de quebra, minimizem o mal estar causado durante a gestação é fundamental.
Mais do que manter a boa forma durante os nove meses, um menu equilibrado resulta em uma gestação mais cuidadosa. Os frequentes enjoos de início de gravidez, por exemplo, podem ser combatidos com vitamina B6 – encontradas em sementes de girassol, banana, truta, pistache inhame, nozes, espinafre, melancia e abacate.
Azia e refluxo são outros sintomas bastante comuns em futuras mamães. Para driblar, a melhor opção é escolher pratos leves para o jantar – como sopas, saladas, legumes e purês. Além disso, dê um espaço de tempo de aproximadamente duas horas entre o horário do jantar e o momento de deitar.
Como um cuidado especial com o bebê, algumas vitaminas são de extrema importância:
Ácido fólico: essa vitamina é importante nesse momento do desenvolvimento do feto. Você encontra ácido fólico em carnes, verduras, folhas verde escuras, leguminosas, laranja e gema de ovo.
Vitamina D: aumenta a imunidade materna e atua na formação óssea do bebê, além de prevenir a pré-eclâmpsia.
Iodo: com papel importante na maturação do sistema nervoso central durante o período gestacional, assim como na lactação, é importante para o crescimento e desenvolvimento dos órgãos da criança. Alimentos como frutos do mar, algas, vagem e agrião são fontes bem ricas.
Ômega 3 e ácido graxo: essencial não produzido pelo nosso organismo, também importante na formação cerebral. Tem papel importante no aprendizado, memória e elevação de QI. Auxilia ainda na prevenção de depressão após o parto.
Magnésio ajuda a prevenir a pré-eclâmpsia e hipertensão gestacional e reduz o aparecimento de câimbras, já que ajuda no relaxamento muscular. Está presente no abacate, espinafre, grão de bico, couve, nozes, semente de girassol.
Colina, presente no ovo, ajuda no desenvolvimento cerebral fetal e é reguladora da memória e atenção do bebê.
É possível integrar uma alimentação saudável com pratos bonitos e saborosos. Não deixe que os nutrientes que são tão importantes para a gestação fique de fora. Varie os pratos e não se esqueça de seguir as orientações do nutricionista. Aposte em um cardápio saudável para garantir uma boa gestação e noites de sono tranquilas para você – e para o seu bebê.