Os bebês e sua alimentação exclusiva

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Bruna Souza Albuquerque, nutricionista especializada em    nutrição materno-infantil
Bruna Souza Albuquerque, nutricionista especializada em nutrição materno-infantil

A troca de carinho entre mãe e bebê durante a amamentação é única e cria um laço indescritível. E além do momento de afeto, o leite materno tem todos os nutrientes necessários para que o recém-nascido cresça e se desenvolva. Até os seis meses de vida, não é indicado oferecer nada além do que isso.

A introdução precoce de alimentos só causa prejuízos: interfere na absorção de nutrientes do leite, aumenta riscos de reações alérgicas e sobrecarga do sistema imune. Exemplos comuns de problemas causados por conta disso são otite, refluxo, diarreia e até mesmo alteração do sono dos pequenos.

A partir do sexto mês é possível complementar a alimentação do bebê – ou seja, o leite materno ainda é consumido, mas alguns alimentos passam a fazer parte do cardápio. Experimente frutas, legumes, carnes magras, turbéculos e leguminosas. Em contrapartida, evite trigo, amendoim, soja, leite de vaca e derivados, conservantes. Evite ainda sal, açúcar e mel. Esses são alimentos com um maior potencial alergênico.

A grande dica é: alimente o seu bebê com leite materno pelo máximo de tempo possível. Além de uma proteção genuína, o tempo em que você pode vê-lo adormecer ao amamentar passa muito rápido. Aproveite!