Insônia: conheça os diferentes tipos

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Distúrbio do sono caracterizado pela dificuldade de adormecer, estima-se que a insônia afeta 40% dos brasileiros. Rolar de um lado para outro na cama leva problemas para o dia seguinte: quem sofre de insônia, seja qualquer um dos tipos, tem dificuldades de concentração e dor de cabeça.

A insônia pode ser classificada em três tipos: transitória, aguda ou crônica.

A Insônia transitória prejudica o sono por menos de quatro semanas. Geralmente acontece devido a eventos isolados que podem afetar o emocional da pessoa: proximidade de uma viagem ou entrevista importante, brigas, problema com relacionamento. A maioria das crises de insônia transitória está relacionada com problemas para conseguir efetivamente dormir, fazendo com que a pessoa fique acordada horas antes de cair no sono.

Insônia aguda, também chamada de insônia de curto prazo, costuma durar entre quatro a seis semanas. É fruto de problemas emocionais, porém de cunho mais intenso, o que influencia o corpo a longo prazo. Geralmente termina quando a fonte do estresse é tratada. Pode ocasionar sintomas como: baixa energia, dor no estômago, enxaqueca e problemas de concentração.

Insônia crônica é a que afeta o sono por mais de seis semanas. Pode ocasionar noites inteiras de agitação com dificuldades em dois extremos para se conseguir adormecer: ao ir deitar-se prolongando o tempo de pegar no sono; ou  fazer com que o indivíduo acorde muito mais cedo do que o necessário e não consiga voltar a dormir. Em ambos os casos leva a pessoa a virar de um lado para o outro sem conseguir dormir, o popularmente conhecido como: ficar fritando na cama. A causa não fica clara, mas pode ser problemas no ambiente onde se dorme, como problemas na luminosidade ou má qualidade do colchão; excesso de atividades antes de dormir; ou problemas psiquiátricos como depressão ou ansiedade.

Conhecer seus sintomas é uma boa estratégia para combater a insônia de forma realmente eficaz. O tratamento é diferenciado, de acordo com o tipo. Pode necessitar de acompanhamento psiquiátrico, em caso de tratamento medicamentoso, ou com psicólogo.

Segundo estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS), de 30% a 40% dos indivíduos, em alguma fase da vida, experimentarão dificuldades para pegar no sono ou voltar a dormir. A neurologista Andrea Bacelar, em entrevista ao programa Bem Estar da Rede Globo, explica que, em um diagnóstico, precisam ser analisadas questões como ambiente, conforto, aparelhos eletrônicos presentes no quarto e motivos que o fazem acordar durante a madrugada.

Eleve sua qualidade de vida dormindo melhor: procure um médico do sono para uma avaliação mais adequada.

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